Comida do interior|na Lapa

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Foto:

Angelita à frente do fogão

Angelita Gonzaga é uma artista plástica que também gosta de cozinhar. Por dois anos, fez de sua casa, na Vila Leopoldina, um ponto de encontro de amigos e amigos dos amigos que iam até lá saborear os seus pratos com receitas inspiradas na culinária interiorana brasileira.
Em janeiro deste ano, junto com a médica e sócia Jô Magalhães resolveu transformar o hobby e criaram o o Garimpos do Interior que abre para almoço e jantar de terça a domingo.
Os salões, um na entrada e outro no fundo do terreno, que se tornou o preferido dos clientes, têm uma decoração com móveis rústicos e detalhes modernos e muitas peças de artesanato brasileiro por todo o restaurante.
A chef diz que “quero com este restaurante, resgatar a comida de raiz”. Capixaba, autodidata, aprendeu a cozinhar com a mãe.
O cardápio é variado. De terça a sexta, no almoço, oferece o prato-feito, que chega à mesa com arroz, feijão manteiga, farofa, couve e cinco opções de acompanhamentos.
Entre os pratos, a Vaca Atolada, costela bovina que cozinha por 18 horas em fogo baixo para ficar no ponto. Tem a versão suína, o Pouco Diferente, que além da costela, tem lombo e panceta, acompanhada de farofa, couve e molho de tangerina com alecrim.
Aos sábados, serve feijoada que além das carnes, leva legumes e feijão manteiga. Aos domingos é dia de galinhada. E no último domingo do mês, serve um prato especial que é escolhido pelos clientes.
Como boa casa do interior, tem uma cachaçaria com mais de mais de 180 rótulos o salão da frente.
As sobremesas seguem o estilo. O pé-de-moleque vem de Piranguinho (MG) ou a cocada de forno com sorvete de tapioca e mel de engenho. Para finalizar, tem café de coador servido na mesa, preparado pelo cliente. “Tem gente que acaba pedindo só para fazer o seu cafezinho”.

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