Hobby que virou trabalho

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Mazé Felix

Muitos veem a culinária como uma terapia ou mesmo um hobby, mas outros tantos veem nela uma oportunidade de se tornar um empresário e ganhar a vida fazendo o que mais gosta: cozinhar. Mazé Felix é publicitária, mas desde 83 decidiu se aventurar pelas maravilhas da cozinha. Ela conta como começou: “eu dava aula para a empregada de pessoas que  conhecia, para ela saber o que é um arroz arbóreo, a fazer uma geleia de qualidade. E meus clientes me chamavam para fazer comida para grupos pequenos”.
Depois de algum tempo, decidiu começar a dar consultoria na área de culinária. Fez diversos cursos em todas as áreas da gastronomia.
Ela dominava tão bem o assunto que, quando foi fazer uma entrevista para cursar uma escola de culinária, acabou sendo convidada para dar aula. Depois de fazer um curso na Argentina, ela foi orientada pela professora a se dedicar realmente à consultoria, pois via que aqui era um grande mercado. Entre seus clientes estão a Quacker, o Açúcar União e o Café Havana, entre outros. “Passei o ano passado inteiro fazendo a reforma do Bourbon Street. Reformei todo o cardápio, até a massa de pastel. E recebeu o prêmio como melhor cozinha de uma casa de shows. Fiquei muito contente”, diz.
Moradora há mais de 20 anos no bairro, Mazé resolveu montar seu próprio negócio aqui. Ela conta que “sentia falta de alguma coisa bacana no bairro nesse nicho. E eu sempre quis ter uma rotisseria com uma comida bacana, bem feitinha”. A rotisseria, que fica na Rua Fábia, é muito aconchegante e tem desde pratos prontos a salgados e doces.
Na Vila Madalena, ela dá aula de culinária para crianças no Helô Centro de Culinária.
Outro projeto que ela também desenvolve em torno da comida é o Mão na Massa, uma vivência para funcionários de empresas se confraternizarem. Todos cozinham juntos, comem o que prepararam, conversam sobre a experiência e a partir daí escolhem as atividades que farão para melhorar o convívio na empresa.
Seu tipo de comida preferido é a típica. “Acho que ela tem uma história, tem sempre uma bagagem afetiva, cultural”. E ela nota a importância da comida entre as pessoas. “Grandes coisas foram resolvidas nas famílias em volta de uma mesa”.

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