A trupe canadense do Cirque du Soleil está com sua tenda armada desde o dia 7 de fevereiro dentro do Parque Villa-Lobos, na Vila Leopoldina. Desta vez, o grupo apresenta o show Alegria, criado em 1994 e um dos mais populares do grupo, assistido por mais de nove milhões de espectadores. Antes de chegar a São Paulo, o Cirque já passou por outras quatro capitais e fica no Parque Villa-Lobos até o dia 4 de maio.
Criado em 1984 na cidade de Montreal, no Canadá, o Cirque du Soleil era um grupo de artistas de ruas que se juntou para criar um espetáculo com um pouco de tudo. Eram equilibristas, cuspidores de fogo e malabaristas, entre outros. Com o passar do tempo e o sucesso alcançado, o grupo se profissionalizou mais e novos espetáculos foram criados. A partir de então, o grupo iniciou suas excursões, primeiro pelo Canadá e Estados Unidos e depois pelo mundo todo. Atualmente, o Cirque possui cinco espetáculos itinerantes e quatro fixos (que se apresentam em apenas uma cidade). Um dos seus diferenciais é nunca ter utilizado animais em seus espetáculos.
A megaprodução Alegria, com direção de Franco Dragone, conta com mais de 800 toneladas de equipamentos, 400 técnicos e 530 artistas de 14 nacionalidades. Entre eles, o brasileiro Marcos de Oliveira, que faz um dos palhaços. Slava Polunin, palhaço russo que esteve no Brasil no ano passado, é um dos criadores de vários números que Alegria. O show apresenta um roteiro marcado por cenas de humor com certa melancolia: retrata a saga de antigas famílias circenses que cruzavam a Europa e as transformações do mundo que ameaçavam a sobrevivência do circo e alça os palhaços à posição de observadores e comentaristas de um novo tempo.
Depois de São Paulo, será a vez de Porto Alegre receber o Cirque, a partir de 15 de maio.
Nossa Capa
Nossos fotógrafos Julia Braga e Túlio Seawright são os autores deste ensaio fotográfico realizado na apresentação especial para a imprensa e mostra toda a plasticidade do grupo canadense.