Vizinhos participam da própria segurança

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Foto: Tiago Gonçalves

Tiago Gonçalves
Apresentação do Ten. Cel. Ronaldo Monteiro à comunidade

Programa criado em 2009, o Vizinhança Solidária, aproxima os vizinhos de uma convivência que ajuda a melhorar a segurança local. É fácil criar um grupo. Saiba como.

No evento Café com a Comunidade, realizado no dia 21 de março, na ACM-Lapa, pela Página Editora (que edita o Guia Daqui Lapa Leopoldina), foi organizado para apresentar à comunidade e entidades da Lapa, Vila Leopoldina, Perdizes e região, o tenente-coronel Ronaldo Monteiro, novo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana (BPM/M). Na oportunidade, o militar falou sobre o programa Vizinha Solidária e o programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd).

Placa Vizinhança SolidáriaRonaldo Monteiro, antes de assumir o Batalhão da Lapa, comandava o 49º BPM/M, foi responsável pelo policiamento dos bairros de Pirituba, Jaraguá e Perus. Na sua palestra no evento, explicou como gosta de trabalhar:  “minha linha de trabalho envolve aproximação com a comunidade e com os conselhos de segurança (Consegs)”. Destacou a importância do Vizinhança Solidária como uma ferramenta que pode dar mais segurança aos moradores das regiões onde está implantado e funcionando.

O programa Vizinhança Solidária, busca com a participação dos moradores de maneira voluntária a adotar medidas capazes de prevenir delitos e colaborar com o policiamento e a segurança local. Segundo o site da Polícia Militar, “O cidadão conhece e sente diariamente as causas e os efeitos do crime, cuja percepção se torna ferramenta indispensável para orientar as ações de polícia”.

ACM café com Ronaldo Monteiro24-G-TGO Capitão Gabriel Benites do 4º BPM/M (Perdizes e Pacaembú), presente ao evento explicou que o “Vizinhança Solidária pode ser formado por um grupo de moradores e voluntários do bairro. Depois de formado, os vizinhos através do WhatsApp podem trocar mensagens e avisos sobre suspeitos na vizinhança. Lembra que não a rede não deve ser utilizada para mensagens fora do contexto de segurança. Muito menos para fazer fofocas!”, lembrou.

A PM analisa a viabilidade dos grupos de moradores, indica onde afixar as placas do projeto, promove reuniões com a comunidade, faz o monitoramento dos indicadores criminais da região para planejar ações, entre outras tarefas.

Os interessados em criar um grupo de Vizinhança Solidária devem entrar em contato com a Companhia da Polícia Militar mais próxima ou o Conselho Comunitário de Segurança do bairro ou região e preencher o requerimento de análise de vulnerabilidade. E na dúvida, acione a Polícia Militar pelo telefone 190! (GA)

www.policiamilitar.sp.gov.br

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