Uma arte colorida e lúdica

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Beneson em seu ateliê, na Vila Romana

Seus trabalhos têm muita cor. Pintor autodidata, Osmar Beneson, tem seu ateliê e mora na Vila Romana.

“Antes de seguir a carreira de artista plástico, fui por dez anos, integrante do grupo de arte Pinus Ploft. No coletivo todos faziam tudo. Eu atuava, participava da elaboração dos textos e cuidava dos cenários e figurinos”, conta ele. A trupe fez carreira que foi além do Brasil. Passaram pela Finlândia, Portugal e Estados Unidos apresentando espetáculos onde as performances tiveram boa receptividade.
Antes de ter o teatro como vida, Beneson, pretendia fazer arquitetura. Cursou edificações no Liceu de Artes e Ofícios. E afirma que “minha pintura tem muito de arquitetura”, diz ele.
Depois do Pinus Ploft resolveu caminhar sozinho. Começou a pintar quando conheceu a artista plástica Zoravia Bettiol, em Higienópolis, e foi lá que começou a pintar. “Sempre tive certeza que meu trabalho era bom”, diz confiante. As exposições coletivas e individuais que participou confirmam sua intuição.
Chegou à Vila Romana para morar em 1998 e no ano 2000 instalou-se junto ao ateliê da Janice de Piero, na Rua Camilo, onde está até hoje. A partir de então tem sido aqui, em um casarão de 1921, na Rua Camilo, onde ele passa boa parte do tempo criando.
Além de telas, Beneson, também faz gravuras, quadros com técnica mista (recorte de papel), objetos decorativos e utilitários e esculturas em metal. “Defino meu teu trabalho antes de tudo, como alegre e colorido. Sem complicações.” 
Nestes 15 anos de carreira, tem vários de seus quadros em coleções particulares e alguns museus. Prepara uma nova exposição a partir do dia 1º de dezembro em seu ateliê. 
Seus trabalhos também podem ser encontrados na Galeria Almavera – www.almavera.com.br e no www.vdsign.com.br.

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