O mal silencioso de nossa era

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Nos turbulentos tempos atuais, se perguntarmos para a maioria das pessoas – “O que você tem feito para prevenir o surgimento de quadros doentios mais severos e fazer uma manutenção adequada de sua saúde?” – provavelmente poucas responderão que estão fazendo algo preventivo e equilibrado em busca desse processo. Apesar de muitos concordarem sobre a necessidade de fazer algo efetivo, grande parte alegará que não tem tempo ou dinheiro para realizá-lo, e o que é pior: algumas justificam que na lista de prioridades essas iniciativas ficam em segundo plano. Portanto, este texto vem convidar o leitor à seguinte reflexão: qual patrimônio é maior que sua vida? Inúmeros estudos revelam que os gastos dispensados por organizações e pessoas para o tratamento de doenças estabelecidas e os efeitos gerados por tais disfunções são muito maiores do que se fosse realizado um trabalho de prevenção e manutenção. Outro fator agravante é a falta de informação da população e o estigma em procurar serviços especializados para tratar alguns males como sofrimentos de origem emocional, dificuldade de comunicação, estresse negativo e depressão. Em uma época de extrema competitividade, em que a busca de resultados e padrões extremamente exigentes é o termômetro para se dimensionar o êxito, não é raro encontrar a crença de que a procura de especialidades que atendam questões dessa natureza gere uma imagem de fragilidade ou de anormalidade.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde alerta: a depressão é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até 2021. Também estima-se que 75% das pessoas que sofrem desse mal não recebem tratamento adequado. Uma pesquisa realizada pela International Stress Management Association mostra o Brasil no 2° lugar do ranking dos trabalhadores estressados, perdendo apenas para o Japão. Cerca de 70% da população economicamente ativa sofre de estresse ocupacional. Desses, 30% são vítimas do Burnout (síndrome originada por estresse negativo e motivo de afastamentos de funções cotidianas). Ao passar por tais experiências, o funcionamento do sistema imune e neuroendócrino pode ficar comprometido, facilitando o desencadeamento de patologias conhecidas, como gastrites, cardiopatias, AVCs, diabetes, entre outras. Frente a esse quadro, o Núcleo de Desenvolvimento Humano, uma clínica formada por equipe multidisciplinar (psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos, nutricionistas e artesãos) está oferecendo à população, além dos tratamentos terapêuticos, atividades, informativos e palestras que visam proporcionar recursos às pessoas para que elas possam desenvolver a manutenção satisfatória da saúde, acreditando que a prevenção é o melhor remédio. A equipe está fazendo palestras relacionadas ao estresse em escolas e empresas.

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