Boteco tradicional

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O Bar do Bigode, na Lapa, reúne uma moçada que está a fim de se divertir e encontrar os amigos. Localizado em frente à Faculdade Campos Salles, atrai os universitários e também quem trabalha na região e quer tomar uma cervejinha no final da tarde.
Os sócios Marcela Borelli, Thiago Noronha e André Arruda tinham uma idéia e muita disposição. Procuraram e acharam o local certo. O que antes era um “botecão”, porém muito conhecido no bairro – há mais de 20 anos, foi transformado em um barzinho aconchegante. “Somos todos jovens, então o pessoal se identifica com a gente e fica à vontade”, diz Marcela.
Logo na entrada, mesinhas na calçada e muito movimento. No primeiro ambiente do bar os vinis chamam a atenção de quem entra. De Roberto Carlos a Gilberto Gil e Heróis da Resistência, é grande a variedade de discos e capas espalhados pela parede. “O Bar do Bigode era um boteco daqueles com folha de sulfite pregada na parede escrito ‘não vendemos fiado’ e cesta de laranjas… Mantivemos o nome e o que mais chamou nossa atenção é que fica em frente à faculdade. Decidimos investir”.
Ao passar por um corredor, também repleto dos eternos “bolachões” que ferviam nas “vitrolas” de antigamente, chega-se ao palco, onde de quarta a sábado tocam músicos e bandas de variados estilos: MPB, pop rock e pagode. Na quarta-feira o som fica por conta de Robertinho, com o que há de melhor na música popular brasileira. Quinta é a vez da banda “ScamballA4”, com muito pop rock. Na sexta, pagode com “Tudo Acaba em Samba”, que volta ao palco do Bar do Bigode no sábado, incrementando a “feijoada com pagode”. Não há couvert, o cliente paga apenas o que consumir.
O cardápio é simples, com petiscos para acompanhar a cerveja e lanches. Uma sugestão é a picanha na chapa, servida com pão, vinagrete e farofa.
O Bar do Bigode abre de segunda a sexta-feira, às 17h, e aos sábados, às 13h. O som ao vivo é a partir das 20h30. Uma boa pedida, não é?

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