Alergia de inverno

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No inverno o clima fica mais seco e frio. Com isso, a pele sofre com a falta de umidade e fica ainda mais ressecada, já que nesta época do ano há também uma diminuição na atividade das glândulas sebáceas, que produzem uma oleosidade natural da pele, e das glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor e pela hidratação. Ou seja, a pele precisa de cuidado extra.
Além do ressecamento da pele, sintoma típico da estação, problemas como dermatites, eczemas e psoríase costumam se agravar nesta época. A dermatologista Ana Cristina Granja Belas, do Centro Médico LAM, explica que a pele possui uma camada protetora na superfície que a hidrata e serve como uma barreira contra agressões do meio externo (poluição, radiação, vento, frio, etc.). No inverno as baixas temperaturas fazem com que as glândulas do corpo trabalhem menos, o que leva à desidratação da camada superficial da pele. O hábito de tomar banhos quentes e demorados, comum nesta época do ano, e o uso excessivo de sabonetes com pH inadequado agravam o problema.
De acordo com a dermatologista, a pele seca torna-se sensível, sujeita a alergias. “O ressecamento causa uma descamação na pele, podendo causar manchas e coceiras. O próprio ato de coçar pode ocasionar feridas na pele, uma porta aberta para infecções secundárias de fungos e bactérias”, observa, ressaltando que muitas alergias de pele estão relacionadas às alergias respiratórias (bronquite, asma, rinite), que são genéticas e potencializadas nesta época do ano.
“As pessoas não sabem tomar banho”, brinca a médica, ensinando que o banho deve ser morno, rápido e não é recomendável se ensaboar demais. O uso de sabonetes deve ser mode- rado, com preferência para os de pH neutro ou específico para cada tipo de pele. Buchas e esponjas também devem ser evitadas, podendo ser usadas uma vez por semana, para remover as células mortas. Recomenda-se o uso de um hidratante para o corpo e outro específico para o rosto.
O filtro solar não pode ficar esquecido no inverno, pois mesmo com as temperaturas baixas, a radiação do sol incide sobre a pele e é nociva. Para os lábios, deve-se usar hidratantes e cremes. Como no inverno as pessoas tendem a ingerir menos com a água, isso se reflete na pele. É recomendável a ingestão de ao menos 2 litros de água por dia, além de frutas, legumes e verduras variadas, que contribuem para a hidratação e contém vitaminas e antioxidantes. A prevenção combate os radicais livres e o envelhecimento cutâneo.

Principais doenças de pele no inverno

Eczema ou dermatite alérgica
Manifestação alérgica inflamatória da pele que apresenta de manchas vermelhas e escamosas. Atinge pacientes que sofrem de alergia.

Psoríase
Os sintomas aparecem com o surgimento de placas avermelhadas com escamas grossas e brancas, principalmente nos joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Surge Surge de uma predisposição genética, associada a fatores ambientais, medicações e hábitos, entre outras causas.

Frieira ou pé-de-atleta
A frieira nada mais é do que o resultado da retenção da água provocados pela evaporação natural da pele, que facilita o desenvolvimento de fungos e bactérias nestas áreas do corpo.

Acne rosácea
É uma reação inflamatória da glândula gordurosa, mas comum na face (bochecha) provocada pela agressão do sol e do frio úmido.

Fonte: http://rjtv.globo.com

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