Pandemia: momento pede superação

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Desde março o nosso dia a dia está mudado por conta da Covid-19. O isolamento social nos afastou dos amigos e familiares. Mesmo assim, precisamos continuar a vida e nos reinventar a cada dia. A vida é o mais importante e temos uma certeza: vai passar!

Esta edição do GUIA DAQUI LAPA LEOPOLDINA é diferente. Os moradores estão conscientes que ficar em casa é o melhor para evitar que a pandemia contamine mais pessoas e congestione as estrutura dos hospitais. Ficar em casa, se puder, sair se necessário e tomar todos os cuidados e seguir as instruções dos serviços de saúde, ou seja, lavar as mãos, usar máscara de proteção, álcool em gel, evitar aglomerações entre outros hábitos que incluímos em nossas vidas.

Mas também precisamos nos preparar para a pós-pandemia. Teremos uma nova rotina? Provavelmente. Desde a escola, o lazer, o consumo, o trabalho e todas as atividades que nos cercam. Vamos exigir mais empenho dos governantes em matéria de saúde? Com certeza. Estar saudável física e mentalmente é muito importante para que possamos continuar a vida. Prestar atendimento online para os pacientes é o que têm feito psicólogos, psicoterapeutas, aulas dos colégios e até de música ganharam novas versões e isso prova que o uso da tecnologia disponível é uma forma para dar uma continuidade na vida. O delivery foi incorporado por quem nunca havia pensado nisso e tem sido uma ferramenta essencial para a continuidade de alguns negócios.

Acompanhamos e divulgamos nesta edição especial exemplos de empreendedores da nossa região, de como se adaptaram e como estão fazendo para continuar com o negócio de cada um. E neste momento, é importante apoiar esses empresários neste momento, não importa o tamanho, neste momento. São pessoas que acreditam na região e aqui abriram seu empreendimento e será com a ajuda de todos, eles vão superar este difícil momento, com certeza.

Mas o que fazer com as contas que continuam a chegar? Segundo Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), “há uma reclamação generalizada das burocracias dos bancos e da falta dos auxílios governamentais”. Ele é a favor de maior flexibilização, principalmente para o segmento que representa, que só pode atender por delivery ou se o cliente retira seu pedido no local. “Algumas atividades econômicas precisam ser mantidas: hospitais, farmácias, transportes, bem como bares e restaurantes, que atendem 80% da população”, disse Maricato, em entrevista para a revista Exame. “A Abrasel estima que, se nenhuma medida emergencial for tomada, de 3 a 4 milhões de vagas podem ser cortadas”, avalia.

A solidariedade está presente e deve ser estimulada. Temos exemplos aqui na região em COMUNIDADE. Registramos associações, ONGs estão recebendo doações de alimentos, de produtos de higiene e de dinheiro que se transformam em cestas básicas para famílias necessitadas. Restaurantes produzem marmitas que estão sendo distribuídas para moradores de rua e albergues e também para equipes de profissionais de saúde que estão na linha de frente no atendimento aos pacientes. São ações que mostram a empatia e generosidade das pessoas com o próximo. Seja doando sangue ou contribuindo financeiramente, toda ajuda será bem vinda.

Pesquisa recente da Rede Nossa São Paulo em parceria com o Ibope Inteligência, realizada pela internet, revelou que para os paulistanos, entre as quatro coisas que mais sentem falta diante do isolamento social, a primeira, com 42%, é frequentar o comércio, shoppings, feiras, bares, restaurantes. Seguida, com 39%, do contato físico com pessoas próximas. Encontrar com as pessoas sem restrições, com 37% e com 36%, voltar a trabalhar ou trabalhar fora de casa. Mas, por aqui, a quarentena só será revista no final de maio.

A Rede Nossa São Paulo divulgou a pesquisa “Viver em São Paulo – Especial Pandemia” realizada pela internet entre 17 e 26 de abril em parceria com o IBOPE Inteligência. O estudo levantou as percepções dos paulistanos sobre a atuação dos agentes públicos durante o período de quarentena, bem como seu próprio comportamento. Entre as informações divulgadas está que o trabalho realizado integralmente de casa é mais frequente entre os internautas da região Oeste (46%). Os participantes também foram convidados a eleger as três coisas que mais sentem falta da vida antes do isolamento social. Frequentar o comércio, feiras, restaurantes, bares e shoppings é a opção mais citada, com 42% das menções. Em seguida está o contato físico com pessoas próximas (39%), encontrar as pessoas sem restrições (37%) e voltar a trabalhar ou trabalhar fora de casa (36%). No Centro é maior o percentual dos que sentem falta de circular pelas ruas da cidade (30%, contra 22% no total de respondentes). Já os que residem na região Oeste destacam-se por serem os que mais sentem falta de viajar para outras cidades (29%, contra 14% no total da amostra). (GA)

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