A volta das sacolinhas

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Cinza e verde: finalidades diferentes

Desde 5 de abril, farmácias mercados e outros tipos de comércio não podem mais distribuir sacolas plásticas.

Segundo a Secretaria de Serviços da Prefeitura de São Paulo, mais de 4,7 milhões de pessoas estão sendo beneficiadas com a coleta seletiva, através das duas concessionárias que fazem esse serviço na cidade. As ruas do distrito da Lapa, que engloba os bairros de Vila Leopoldina, Jaguaré, Perdizes, Pompeia, são totalmente atendidas pela empresa Loga. Os caminhões de cor verde passam uma vez por semana, em dia e hora marcados, em horário diferente da coleta regular. Para saber o dia e a hora que o caminhão passa em sua rua, acesse o site www.loga.com.br ou pelo telefone 0800-770-1111.

A prefeitura de São Paulo pretende, com essa medida, aumentar bastante o percentual de reciclagem na cidade, de 2% para 10% até 2016. As novas sacolas são fabricadas com cana-de-açúcar e 40% maiores que as antigas. Mais resistentes, carregam até dez quilos e, depois de descartadas, se desintegram mais facilmente no meio ambiente, ao contrário das antigas, de plástico comum. Depois de usadas para carregar produtos do mercado para casa, deverão ser reutilizadas para o descarte de recicláveis (verde) e para resíduos orgânicos e rejeitos (cinza).

Entre os materiais recicláveis estão: papel, garrafas de vidro, latas e embalagens de plástico. Os resíduos orgânicos e rejeitos, tais como fraldas, bitucas de cigarro, gomas de mascar, absorvetes femininos, lixo de banheiro, fotografias e fitas adesivas estão entre outros produtos que não podem ser reciclados.

A Apas (Associação Paulista de Supermercados), que em 2010 firmou compromisso com o Ministério do Meio Ambiente para reduzir em até 40% o consumo de sacolas. No final de abril, acordo firmado entre o Procon-SP e a Apas, os supermercados fornecerão duas sacolas recicláveis sem custo para cada cliente. As demais serão vendidas a preço de custo. Quem levar sua sacola reciclável terá R$ 0,03 de desconto por compra. Mas a prefeitura já contesta esse acordo na justiça. 

A ordem é incluir no dia a dia o uso de sacolas retornáveis para quando for ao mercado. Descartar os recicláveis em pontos de coletas em supermercados e espaços públicos como o Pelezão é uma forma de colaborar com o meio ambiente. 

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