Adrenalina sobre|rodinha

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Adrenalina sobre rodinhas

Uma prancha de madeira compensada, dois eixos e quatro rodinhas… o skate é um estilo de vida.

Ele foi criado na Califórnia na década de 1960 por jovens surfistas que resolveram aproveitar piscinas vazias para se divertir. Colocaram rodinhas em uma pequena prancha e, a partir daí, o skateboard estava inventado e tornou-se uma febre no mundo todo, incluindo o Brasil, que tem nomes de fama mundial, como Bob Burnquist, Mineirinho e, mais recentemente, Pedro Barros, que brilhou no Mundial de Skate Bowl, no Rio de Janeiro.

Roberto Seixas, skatista desde criança, juntou-se ao amigo Marcos Correa e juntos criaram a Skates Xinfra Board Shop, em outubro passado. “O skate sempre esteve presente na nossa vida. Além de divertido, é um ótimo passatempo e pratico quase todos os dias pelas ruas do bairro ou no Ibirapuera com os amigos”, conta.

Morador da Leopoldina, Roberto trabalhava com brindes promocionais e aproveitava as horas de lazer para surfar ou andar de skate. “Resolvi aproveitar o espaço que era um showroom de brindes e montar a loja especializada em skate, surfe e stand-up paddle”, diz.

O nome vem de chinfra, que significa uma curtição, usado pelos skatistas. Ele trocou o ‘ch’ pelo ‘x’ e criou a Xinfra. A loja tem uma linha completa de shapes (pranchas), trucks (eixos), rodas para todos os estilos de skate, e até uma bancada com ferramentas para o pessoal do skate fazer pequenos reparos, sem custo algum. Tem linha de itens de segurança – “essenciais para quem pratica o skate” –, como capacetes, luvas, joelheiras, cotoveleiras e também roupas que a tribo dos skatistas adora (camisetas, bonés etc).A loja tem dois funcionários, além de Roberto, que também são praticantes de skate há muitos anos e conhecem tudo sobre o esporte. “Passamos todas as informações necessárias para quem quer andar de skate”, garante o empresário.

Fora as pranchinhas de skate, a loja tem linha de pranchas e acessórios para surfe e as enormes pranchas de stand-up paddle. Roberto se diz fã da pranchona. “O stand-up paddle chegou para ficar. Eu, sempre que posso, vou ao litoral ou a uma represa aqui perto para dar as minhas remadas. É fácil e serve para todas as idades”, afirma. 

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