De olho na reação

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A edição do mês vai falar sobre um tema familiar da maioria da população – as alergias – que, numa breve definição, pode-se dizer que as diversas reações das quais o indivíduo pode apresentar, são respostas do sistema imunológico a determinadas substâncias que o nosso organismo estranha ao tomar contato com ele. 
Para aprofundar no assunto, conversamos com Mariana Nakamura e Heloísa Bueno Posso, ambas graduadas em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo.
De acordo com as nutricionistas, um teste específico pode ajudar na detecção de certas intolerâncias alimentares, e subsidia a definição de um plano alimentar ajustado ao organismo do paciente evitando os alimentos que geram alergias e comprometem a saúde. O procedimento identifica a intolerância alimentar a 59 alimentos, em três níveis, leve, moderado e grave.
A vantagem de fazer o teste é que o especialista consegue elaborar um plano baseado nesses resultados. Se o resultado indica uma intolerância leve, por exemplo, o nutricionista pode orientar a frequência de consumo, fazendo intervalos ou obedecer a uma tabela de rodízio. “Em alguns pacientes, o tratamento de algumas patologias parecem não ter sucesso, pois a causa do problema, a intolerância alimentar até então desconhecida, não era tratada”. Com o teste, Mariana Nakamura afirma que dá para melhorar o tratamento de algumas patologias e melhorar o organismo do paciente.
Há dois grupos que definem as alergias: as alergias tardias, também tratadas como “intolerância alimentar” e as alergias imediatas, reações manifestada em minutos e que geram sintomas visíveis, segundo Mariana. Já, as alergias tardias interferem de maneira diferente no sistema imunológico, e têm sintomas inespecíficos, alertou, e que podem não se manifestar claramente e, muitas vezes esses sintomas são confundidos com outras doenças, como a obesidade.
O conselho é evitar o contato com o alimento que gera alergia e, para os casos de alergia imediata, o contato deve ser evitado sem concessões, pois pode provocar sintomas perigosos como o edema de glote, que pode levar o paciente a óbito.

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