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Khaka Baroni: equilíbrio da imagem

Para a edição de agosto, conversamos com um profissional especializado em criar uma linguagem visual na construção de uma imagem pessoal adequada, harmoniosa e equilibrada para o indivíduo. Esse conceito tem um nome e a palavra começa a ficar mais conhecida na área da beleza e estética, entretanto, conforme as palavras de Khaka Baroni, o visagismo é aplicado em diversas áreas, cinema, medicina, psicologia, ambiente empresarial e outras.
“Quando as pessoas procuram um visagista elas estão preocupadas com a imagem e esse profissional vai pegar um pouco do interior dessa pessoa e trazer para o exterior, perceber os pontos positivos e os negativos que aquela imagem traduz e buscar o equilíbrio”, define.
Segundo Baroni, esse profissional analisa as proporções do rosto, do corpo, se a pele é quente ou fria, estuda os aspectos como cores e modelos de acessórios preferidos, movimentos corporais, etc, para fazer um dossiê cujas informações serão essenciais na definição do corte do cabelo.
Há quatro anos no Studio Lilac, salão localizado no Alto da Lapa que reúne profissionais especializados em diversos segmentos do setor de estética, beleza e bem-estar, Khaka Baroni ministra cursos, palestras e participa do programa da TV Gazeta, Você Bonita, que vai ao ar às quintas-feiras.
Na opinião do cabeleireiro, o consultor de beleza visagista precisa ter cabelereiros para dar o suporte  e para fazer os cortes. “Seria uma falta de ética eu dar uma consultoria para um cliente e encaminhá-lo a mim mesmo”, argumenta.
O conselho do especialista para aqueles que pretendem seguir a carreira de visagista é que faça uma universidade onde as técnicas serão aprofundadas, além dos estudos de casos e contato com profissionais de áreas complementares. “Não dá para se tornar um visagista de qualidade fazendo um workshop”.
De acordo com o especialista, a cliente que chega ao salão e é perguntada pelo cabeleireiro como pretende o corte, está completamente desatualizado com o mercado. “Quando isso acontece é como se o cabeleireiro fosse apenas a tesoura, mas existem técnicas de corte, é como esculpir um corte para cada rosto, a sutileza é do profissional”, finaliza.

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