A tecnologia|do sorriso

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Dentes bonitos estão na lista de desejo de todo mundo. Para isso há muitos tratamentos, que vão de clareamento às necessárias limpezas. Mas, acima de tudo, uma boca bonita precisa de dentes alinhados. E por que não unir isso à tecnologia da Nasa? Isso mesmo, o tratamento autoligado, um grande avanço da ortodontia, foi desenvolvido a partir de pesquisas feitas pela Nasa.
“A Nasa tinha um problema seríssimo com os satélites no espaço. Em determinadas áreas onde tinham meteoritos, eles destruíam a antena do satélite. Eles desenvolveram uma antena que recolhe onde está numa temperatura mais fria, que é na área de meteoritos, e onde está uma área melhor, ele abria essa antena. Dentro da Nasa tem um setor de pesquisa de tudo o que se faz nas viagens espaciais para as outras áreas. Eles pegaram essa ideia e implantaram na ortodontia”, explica o Dr. Alan Rodrigues, da Euro Orto.
Eles então desenvolveram o fio autoligado que funciona assim: fora da foca o fio é superflexível e maleável. Com o aumento da temperatura dentro da boca, ele volta a posição normal, trazendo consigo os dentes. A força que este fio aplica é de 20 gramas, a força natural feita pelo corpo para o dente nascer, em contrapartida com a ortodontia convencional, que conseguia colocar uma força de 150 a 200 gramas. E isso fazia com que o dente andasse mais devagar.
Essa tecnologia fez com que o tratamento também andasse mais rápido, não se precisando mais de quase quatro anos para deixar os dentes alinhados. “No corpo humanos, o dente para nascer leva de três semanas a quatro meses no máximo. Se naturalmente a biologia humana faz com que o dente se movimente mais rapidamente, por que eu não teria uma tecnologia que fizesse a mesma coisa que o natural?”, diz ele. O tempo total de tratamento diminui bastante, levando de seis meses a um ano.
A Euro Orto é uma das maiores especialistas dessa tecnologia no mundo. São dez unidades no Brasil e outras dez no mundo. A unidade que fica na Avenida São Gualter foi inaugurada em dezembro e é a unidade piloto para as outras que serão montadas por aqui.
“Hoje somos o grupo que mais tem casos clínicos de autoligado no mundo. Não adianta só você ter essa tecnologia, você tem que saber pegar essa tecnologia, aplicar clinicamente na área de saúde e ter resultados positivos”, ele comemora.

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