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O reservatório de água da Sabesp do Sumaré, que fica entre as avenidas Professor Alfonso Bovero e Dr. Arnaldo, é uma área de lazer muito procurada pelos moradores do bairro, que vão até lá para fazer uma caminhada, passear com os filhos ou simplesmente contemplar a natureza. E desde junho tem um curso de ioga gratuito para quem quiser praticar.
A área verde e bem cuidada do reservatório da Sabesp é privada, mas é aberta gratuitamente ao público em geral. Porém, qualquer atividade dentro da área necessita ter autorização prévia da empresa. Para que a ioga pudesse acontecer neste espaço, foi feito um abaixo-assinado com mais de 500 assinaturas, informa Edgard Paterno, representante comercial, morador do Sumaré e um dos coordenadores do Projeto Vida Ativa, grupo de voluntários que organiza essa atividade e desenvolve outras ações pela região. “Queremos com isso criar opções saudáveis para os moradores a custo zero”.
As aulas são ministradas pelos professores de ioga André e Carolina (Nina) De Rose, donos da escola Yoga Pequena Índia. Elas acontecem de segunda a sexta em três horários: 8, 9 e 10h. “Para participar, basta trazer um atestado médico que comprove que o praticante está apto a fazer essa atividade, preencher uma ficha com seus dados e praticar!”, afirma André, que tem mais de 30 anos de experiência em ioga. Ele lembra que as aulas de ioga são feitas ao ar livre e, quando chove, ficam inviáveis.
Nestas primeiras semanas, o número de praticantes dos três horários chega a 30 pessoas e apenas mulheres. Preconceito? “Nada disso, até queremos que os homens também venham praticar conosco, mas até agora só as meninas apareceram”, diz a professora Nina. A atividade não tem limitação quanto à idade ou sexo. Ela acha que com o passar do tempo, os homens também se juntarão ao grupo.
Uma das alunas, a aposentada Maria, moradora do bairro, diz que já praticava ioga antes. “Mas fazer os exercícios nesta área tão bonita e ao ar livre é mais interessante e prazeroso. Eu recomendo isso para qualquer pessoa”. Isabel Cristina Rogério Rocha, que mora na Rua Cayowaá e faz parte do grupo desde julho, diz que veio fazer uma experiência. “Mas agora já incorporei a ioga na minha rotina. Até sinto que estou com mais mobilidade e mais segurança”. Além dos benefícios físicos, as novas amizades que se formam também são ressaltadas pelas alunas como pontos positivos desses encontros.
Na ensolarada manhã que acompanhamos um dos grupos, professores e alunas se acomodaram cada um em seu colchonete azul para fazer os exercícios. A tranquilidade do ambiente estimula a concentração que a ioga induz.
Os outros usuários da área que faziam suas caminhadas e atividades pessoais não prejudicam e nem interferem na atividade do grupo. Até percebe-se que alguns demonstram interesse e curiosidade com os movimentos e as posições do grupo de ioga. E, quem sabe, se juntarão ao grupo em breve.
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