Uma escola de excelência

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O Sesi Vila Leopoldina
acaba de ganhar uma ampliação significativa em sua área educacional.
Com um investimento de cerca de R$ 16 milhões, passou de 12 salas de
aulas para 36. Todas contam com equipamentos modernos e laboratórios de
informática, química, biologia, que atendem a mais de 1.600 alunos do
ensino fundamental, sendo 650 em período integral, do ensino médio e
outros programas de ensino.
Para saber mais sobre essa mudança,
conversamos com Leni Bertola, diretora do Sesi Vila Leopoldina. Formada
em língua e literatura inglesa e em administração de empresas, Leni
está no Sesi há 20 anos e desde 2002 comanda a unidade e uma equipe de
350 funcionários. A unidade oferece mais de 40 serviços nas áreas de
educação, saúde, alimentação, cultura, esportes e lazer. E a partir de
agora, o bairro é uma referência em educação de qualidade.

Como o Sesi está estruturado?
O
Sesi de cada Estado escolhe sua prioridade entre as cinco áreas de
atuação – educação, saúde, esporte e lazer, cultura, alimentação e
saúde.

Dê um exemplo.
Em Santa Catarina, a
prioridade é saúde. A rede de farmácias do Sesi naquele Estado é muito
grande, mas eles também trabalham com as outras áreas. No Estado de São
Paulo, é a educação. Hoje, nós temos uma das maiores redes de ensino
privado do País.

No Estado de São Paulo são quantas escolas e quantos alunos?
São 211 escolas e aproximadamente 180 mil alunos matriculados.

Todos os alunos do Sesi Sumaré vieram para cá?
A
unidade do Sumaré ficava na Avenida Doutor Arnaldo, ao lado da Igreja
Nossa Senhora de Fátima. Aqui nós tínhamos 1.200 alunos e lá, 1.800
alunos que foram transferidos para cá. O prédio do Sumaré tinha mais de
40 anos.

O que foi feito para receber os alunos daquela unidade?
Transformamos
consultórios médicos em salas de aulas e laboratórios. Foi um
investimento de cerca de R$ 16 milhões. Foi essa estrutura que
inauguramos no último dia 20 de abril. Reformamos totalmente os prédios
para poder abrigar esses novos alunos.

Que novidades eles encontram aqui?
Essa garotada ganhou novos laboratórios de informática, de química, física e biologia. Salas de artes e de música.

Outras áreas também passaram por mudanças?
Reformulamos, além da área escolar, áreas de esportes, piscinas, vestiários.

As crianças ficam aqui em tempo integral?
Sim,
cerca de 650 delas ficam aqui em tempo integral. No ano que vem,
teremos 800, e assim por diante. Até 2014, teremos todos os nossos
alunos em tempo integral.

Qual é a rotina de um aluno?
Os
que estudam a tarde, ao chegar, têm um café da manhã. Têm atividades
extracurriculares que incluem as quadras, as piscinas, o Centro
Cultural, salas de aulas alternativas. Almoçam e vão para as salas de
aulas. Para a turma da manhã, a rotina é inversa.

São alunos de toda a cidade?
Sim,
de várias regiões. Alguns pais se sacrificam para pagar os perueiros,
mas eles não abrem mão de ter os filhos estudando aqui.

Quem pode estudar no Sesi?
A
prioridade é para os filhos dos trabalhadores da indústria. E não temos
vagas suficientes para suprir o industriário. A demanda é maior do que
a oferta. O Sesi faz a sua parte mas ainda não é o suficiente.

Existe procura por parte da comunidade?
Sim, mas nós não temos condições de atendê-la. Temos 98% de filhos dos trabalhadores da indústria e apenas 2% de fora.

E quem são esses 2%?
No pré, no ciclo inicial., quando sobram vagas, fazemos um sorteio. É uma média de 700 interessados por vaga.

Os alunos ficam aqui quantos anos? Até saírem para os cursos técnicos ou faculdade?
Depende do curso de cada um. De nove a doze anos.

Daqui o aluno passa direto para as escolas do Senai?
Hoje
temos uma educação articulada entre Sesi e Senai. O jovem que sai da 9ª
série pode frequentar o Senai. Mas tem uma seleção, é claro.

São muitos os jovens que fazem os dois cursos ao mesmo tempo?
Muitos. Estudam um período conosco e outro no Senai. Já saem daqui com um ensino profissionalizante.

Com ficou o trânsito com mais esses alunos?
Tem
esse problema. Temos cerca de 40 perueiros circulando por aqui. Chegam
e saem no mesmo horário. E os novos condomínios contribuem, já que
muitas pessoas têm carro.

Existem propostas para melhorar o trânsito?
Fizemos
propostas para a CET. Entre elas, acabar com os estacionamentos em
ambos os lados da rua e mão única. Hoje, a rua tem estacionamento nos
dois lados e mão dupla. Queremos criar uma zona escolar.

Com todo esse trabalho educacional, o Sesi cumpre seu papel?
É
a responsabilidade social na prática. Esperamos que neste ambiente
educacional possamos formar cidadãos, no amplo sentido da palavra.

Aqui, os pais participam da vida escolar dos filhos?
Sim, temos uma associação de pais que participa bastante e interage conosco na gestão da escola.

Quantas pessoas, em média, circulam neste Sesi?
São 35 mil m2 de área e a circulação média é de 10 mil pessoas por dia. É uma grande empresa.

Quais outros serviços que este Sesi oferece à comunidade?
Cursos de alfabetização e supletivo para adultos. Hoje, temos 690 alunos nos cursos noturnos.

Quem pode se inscrever?
A
partir dos 18 anos e sem limite. Temos alunos com mais de 70 anos que
só agora puderam ou tiveram oportunidade de fazer um curso. As
matrículas abrem em março e julho.

Para quem frequenta o clube, tem mudanças?
Hoje, a prioridade é dos alunos e os atletas em formação. O associado tem uma pequena restrição em relação aos horários.

O esporte aqui é importante…
O
lado esportivo é importante para nós. São cinco modalidades de esportes
de alto rendimento aqui: polo aquático, natação, vôlei masculino
profissional e de base e águas profundas.

Campeões olímpicos como Giovanni Gávio e Montanaro atraem novos atletas e fãs?
São dois ícones do vôlei brasileiro e agora estão voltados à formação de novos atletas.

Cresceu o público que vem assistir aos jogos de vôlei?
Sim, temos em média 1.200 pessoas por jogo. E a entrada é grátis.

O centro de fisioterapia atende à comunidade?
É um dos marcos do Sesi. Ele é importantíssimo. Atende tanto o industriário como a comunidade, e com uma equipe de alto nível.

A parte cultural terá mudanças?
Com
este novo contingente de crianças, vamos dar uma ênfase maior a
espetáculos para elas. É um incentivo para essa garotada, sem abandonar
o público adulto. Temos um dos melhores teatros da cidade aqui na
Leopoldina. Peças inéditas, de qualidade e grátis.

Sesi Vila Leopoldina
Rua Carlos Weber, 835, Vila Leopoldina
Telefone 3833-1091
www.sesisp.org.br/leopoldina

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