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No cruzamento das Ruas Professor Paulino
Longo com Plínio de Morais existe uma pequena área com muito verde,
bancos e brinquedos para crianças que recebeu o nome de
Adalbertolândia, onde crianças e adultos podem desfrutar sem gastar um
tostão.
Adalberto é o nome do morador e criador desse oásis em
pleno Sumaré, que prefere não aparecer nem citar sobrenome. “O uso que
as crianças e as pessoas que vêm aqui é o suficiente. Não preciso
aparecer”, diz ele. “É a única ‘lândia’ que existe que as pessoas não
precisam pagar para frequentar”, completa ele.
Em 1979, o terreno
com cerca de 400 m2 e é da família, não tinha nenhuma vegetação e uso.
“A rua era bem tranquila e as mães traziam as crianças para brincar e
tomar sol”, diz Adalberto, que resolveu transformar o terreno e começou
a plantar algumas árvores e plantas. Um banco foi o primeiro
equipamento que a área ganhou. Depois vieram outros equipamentos
voltados principalmente para as crianças: carrossel, escorregador,
balanço, casa da árvore, trilhas e mais banquinhos para os
acompanhantes das crianças. Quase diariamente ele está no local fazendo
manutenção dos brinquedos ou cuidando das plantas. Percebe-se que ele
tem um carinho muito grande pelo que faz. Apenas deixou de cuidar da
área quando esteve morando nos Estados Unidos. Mas convocou o irmão,
recentemente falecido, para manter o local em funcionamento. Hoje,
“muitas vezes, deixo de ir viajar com a esposa para ficar aqui vendo as
crianças brincar”.
Agora, as crianças que vêm brincar nos brinquedos
e curtir a natureza da Adalbertolândia são os filhos das crianças que
vinham há 30 anos ou mais. Mesmo quem não é criança também vai se
sentir muito bem com todo o paisagismo e tranquilidade que existe no
lugar.
A Adalbertolândia tem dois princípios básicos: 1) oferecer
algo ao outro sem pedir nada em troca e 2) todos nós podemos viver em
harmonia. Atendendo aos princípios, todos são bem-vindos.
Durante
o ano, a Adalbertolândia fica aberta nos finais de semana. Agora, nas
férias, o lugar fica aberto na maioria dos dias para as crianças e seus
acompanhantes.
Este é um exemplo de cidadania e de altruísmo que o Sumaré tem a felicidade de ter.
