Baladas de alto nível

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Um destes empreendimentos é o Sampa Hall, inaugurado em 27 de novembro. Instalado no antigo Olympia, na Vila Romana, que foi uma das mais tradicionais casas de shows de São Paulo, o Sampa Hall conta com dois andares, 100 mil watts de som, 200 mil watts de iluminação, sete bares, estacionamento para mil carros e capacidade para 5 mil pessoas; lustres gigantes feitos com um total de 100 mil vidros de perfume, além de vários mosaicos feitos de forma artesanal, e muito mais. “Acreditamos que a soma da infra-estrutura com o sistema de venda, o cardápio, por exemplo, seja positiva para o público de São Paulo. Pesquisamos bastante e observamos o que faltava na noite paulistana para implementar no Sampa Hall”, diz o diretor de Marketing e Artístico da casa, Walnir Oliano. Segundo ele, “o prédio do Olympia veio a calhar porque o espaço já era referência na cidade. E é bem apropriado à estrutura do Sampa Hall”.
Além de toda essa estrutura, o Sampa Hall promete trazer um formato de noite inédito nas baladas paulistanas: a verdadeira “night” carioca. Com apresentações de todos os estilos musicais feitas pela banda da casa com 22 músicos, 12 cantores e 18 bailarinos, shows faraônicos de samba, micaretas, noites “caldeirão” – 7 DJ’s e bandas de black music, pop e axé dividindo o palco em uma só balada, o Sampa Hall segue o padrão dos outros empreendimentos do grupo carioca: Via Show, Olimpo e Pirâmide, todos localizados no Rio.
Um dos principais trunfos da nova casa, aliás, é trazer para a capital paulista a primeira noite fixa da equipe Furacão 2000 que faz os maiores e melhores bailes funk do Rio. Todo domingo, o público paulistano terá um autêntico reduto do Funk de Elite. “O funk já é uma realidade nacional e não apenas uma peculiaridade do Rio. Atingiu todas as classes sociais. E a Furacão 2000 não executa somente o funk, mas todas os estilos que estão na moda. Faz uma noite apimentada e de muita qualidade”, complementa Walnir. Além do funk, o estilo country, o pagode e a micareta também têm seu espaço na Sampa Hall.
Outra casa inaugurada em novembro foi a Pachá. Carlinhos Kalil, Paulo Zegaib e Fernando Martins Filho, sócios do Grupo Sirena, que comanda as casas Sirena, Morocco, Casa Pizza e Buço, uniram forças com os empresários e conhecedores do cenário eletrônico mundial Leo Sanchez e Eduardo Papel e, junto com um grupo de investidores, tornaram realidade a vinda da marca para o País. A rede Pachá foi criada em 1967, na Espanha. Era um club que mudaria o conceito de diversão noturna e mudou, tanto que hoje está presente em 20 países e com sede em Ibiza. Quando foi anunciado que a rede iria instalar uma casa na Vila Leopoldina, fora do circuito Itaim-Vila Olímpia, causou certo espanto: a Leopoldina é um bairro distante do Centro Expandido, na confluência dos rios Tietê e Pinheiros, entretanto, ainda tem a imagem de ‘aqueles galpões perto do Ceasa’ para muita gente. Há menos de dez anos, a região abrigava indústrias e moradias operárias, que foram sendo substituídas pelos edifícios de classe média alta que hoje tomam quase toda a paisagem. “O bairro foi escolhido por estar em crescimento, com várias empresas se instalando na região, e essa tendência de levar casas noturnas para áreas industriais vem da Europa.
A Pachá ocupa 10 mil metros quadrados divididos em vários ambientes. A pista principal, chamada de “Domo”, diferencia-se por ser redonda, além de possuir um sistema de som especial, com cabine modular preparada para receber três DJs ao mesmo tempo. Ao redor da pista, 15 camarotes vão acomodar quem prefere curtir a noite com mais comodidade. Com decoração em estilo mediterrâneo minimalista, em branco e madeira, o club traz um novo conceito de glamour para noite da metrópole. A Pachá comporta até três mil pessoas e a previsão é que este número aumente para oito mil até o ano que vem.
Com essas duas novíssimas opções, o melhor é que você nem precisa sair da região. Não deixe de conhecer e boa balada!

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