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Os novos paradigmas educacionais exigem que as escolas hoje não somente formem pessoas que saibam ler, escrever, fazer contas, masque preparem cidadãos com pensamento crítico, que articulem diferentes formas de conhecimento em seu trabalho e no cotidiano.
Os pais que investem na educação querem propostas inovadoras, e as escolas atualizadas perceberam que o aprendizado lúdico é o maior parceiro. Atividades como teatro, experimentos lúdicos de ciências e jogos de raciocínio lógico são estimulantes e ajudam nas disciplinas regulares. Contudo, pesquisadores observaram que, nos primeiros anos escolares, tais atividades devem ser as principais e não complementares e que o aprendizado lúdico na fase inicial facilita o ensino regular no futuro.
No Vale do Silício (EUA), onde a maioria dos pais trabalha com alta tecnologia, isto já é uma realidade. Eles procuram para seus filhos escolas que, nos primeiros anos, estimulem trabalhos manuais, pintura, teatro; enfim, não buscam pré-alfabetização intensiva ou aulas de computação, são conscientes de que a alta tecnologia já faz parte de nosso cotidiano e não querem que seus filhos sejam apenas bons usuários, mas que, no futuro, sejam criativos para desenvolver novas tecnologias.
Neste sentido, como professores, devemos estimular os jovens a fazer boas perguntas ao invés de entregar respostas prontas, pois perguntas mal formuladas nos levam a caminhos errados. Assim, começamos a pensar novas metodologias voltadas para formar pessoas com alto nível de pensamento crítico, criando atividades lúdicas de aprendizado para o ensino pré-escolar que complementem o currículo regular das escolas.
Ezio Penso: professor, formado em Física-USP, mestrando em história da ciência, e educador em escolas e museus.Sylla John Lerro Taves: professor, pesquisador, engenheiro de produção, produtor cultural, Ph.D.c na Unicamp.
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