Na linha da depilação

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Andreza faz a depilação com linha

Marroquina, egípcia, iraquiana. Esses são
alguns dos nomes dados ao tipo de depilação que usa uma linha para a
retirada dos pêlos. O tipo de linha mais usado é a de algodão, que pode
ser em qualquer cor. A técnica é muito antiga, e não se sabe de onde
realmente surgiu. Mas está se tornando mais famosa agora. Hoje em dia,
vários países já utilizam essa técnica, incluindo o Brasil, e pode ser
aplicada em qualquer parte do corpo. No entanto, é mais procurada para
retirar pêlos da face, como buço e sobrancelha.
O processo é simples
e só é necessário um pedaço de linha. Ela é enrolada entre as mãos e
uma de suas pontas pode ser amarrada no pescoço ou segurada pela boca,
enquanto a outra ponta fica em uma das mãos. A esteticista Andreza de
Paula aplica essa técnica há mais de 3 anos e explica como funciona.
“Nas manobras que a gente faz, a linha gira, o pêlo entra na linha e é
arrancado pela raiz”, conta. A técnica, no entanto, não é tão fácil.
Além da agilidade para manusear a linha, também é preciso ter cuidado
para não cortar a pele ao puxar a linha.
Andreza aprendeu esse tipo
de depilação com uma prima, e depois assistiu a vários vídeos e fez
alguns cursos para aprimorar a técnica. De acordo com ela, muitos de
seus clientes dizem achar a técnica indolor. É mais rápida que com a
pinça e também arranca o pêlo pela raiz. “Ela também é boa porque não
dá irritação no cliente. Com cera a pele fica vermelha e, no outro dia,
fica cheia de bolinhas. Além de ser mais higiênica”, conta a
esteticista.
Outra vantagem é que, ao contrário da cera, ela é
mais propícia para pequenas áreas e ajuda a ter mais precisão no traço
da sobrancelha, já que são retirados vários pêlos de uma vez. Além de
ser super prática, podendo ser feita em qualquer lugar, desde que se
tenha a linha.
A procura pela depilação com linha não tem sido só
feita pelas mulheres. Muitos homens também estão optando por essa
técnica para tirar o excesso na sobrancelha, principalmente entre os
olhos. E o público tem aprovado a novidade. “É raro uma pessoa que não
goste. A primeira impressão é que dói um pouco, mas ela se acostuma com
o tempo”, diz Andreza.

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