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Conhecer as empresárias que dirigem a Santa Leopoldina Calçados foi, para a reportagem do Guia Daqui, algo semelhante a de um curso intensivo de bons negócios e atendimento.
Quem nos recebeu na primeira hora foi Maria Luiza, a quem a reportagem prefere identificar como a parte Yin da relação de sociedade que mantém com a irmã. Se não se chamasse Maria Luiza, poderia se chamar Serena. Semblante tranquilo, postura ereta, ouve toda a pergunta antes de responder e que o faz sem desviar o olhar do interlocutor. Conta que, na adolescência com o namorado, ambos davam um jeito de ganhar algum dinheiro vendendo o que a ocasião ofertava: camisetas, cartões de Natal, artesanatos.
O Yang complementar chegou meia hora depois e foi logo perguntando para a repórter: “ela já te contou o quanto eu gosto de ganhar o meu dinheirinho?” – sim, Maria Luiza já tinha comentado o assunto durante a entrevista. Contou que Patrícia é a irmã caçula que acompanhava o casal empreendedor a fim de levantar a própria grana, num arrojo de independência para uma criança na idade pouco mais que 10 anos.
“Meu pai dirigia uma imobiliária e nós montávamos um balcão numa pequena área para expor nossos produtos”, relembram com alegria.
Hoje as griffes Luiza Barcelos e Mezzo Punto que cobrem os pés das mulheres que buscam beleza, conforto e elegância são algumas das marcas que a loja trabalha. Os calçados da marca Santa Leopoldina têm o mesmo estilo, usam a mesma matéria-prima e complementam a linha seguindo o conceito de atendimento pleno ao cliente. “Se ela quer o produto, eu vendo” conclui Patrícia, o lado Yang da sociedade.
Outros artigos como os acessórios Santa Prata, bolsas Smartbag e Fellipe Krein disputam a atenção das clientes que mantém uma relação afinada com as empresárias, fazendo do espaço, definem, “uma extensão da própria casa, que frequentemente passam por lá para um cafezinho ou um bate-papo descontraído”.
