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Carlos Alberto de Souza Barros é médico veterinário pós-graduado em Acupuntura e atualmente faz Fisioterapia Veterinária, a sua segunda especialização.
De acordo com o veterinário, o interesse pela reabilitação animal sempre foi o setor de maior interesse dentro da área. Quando terminou a faculdade em Mato Grosso do Sul, não havia acesso às informações que davam inovação aos tratamentos fisioterápicos em animais, como o emprego da acupuntura, técnica que colabora para uma recuperação mais eficiente de algumas patologias ósteo-articulares e até mesmo a Cinomose, explicou.
O primeiro contato do especialista com a técnica foi por intermédio de uma médica veterinária oriental, quando foi fazer um estágio obrigatório para o curso. O sucesso do tratamento foi tão bom que o cachorro voltou a andar para um diagnóstico que, segundo a bibliografia especializada, comentou, o animal não recuperaria mais os movimentos por conta da doença.
A recuperação física por doenças ósteo-articulares e patológicas (como a Cinomose ou outras doenças causadas geralmente por predisposição genética somada a hábitos errados e ou acidentes), quando orientada por um clínico, tem um resultado mais rápido quando o bichinho passa por tratamento de fisioterapia que inclui períodos de exercícios na esteira aquática e outras práticas físicas. Quando se entra com a acupuntura somando exercícios fisioterápicos durante o processo de reabilitação, a recuperação tem mais qualidade, defende.
“Tem alguns animais que sempre terão algum tipo de problema porque ficam muito dentro de casa, ganham peso, pulam do chão para o sofá e andam em pisos lisos – em pouco tempo o cachorro vai ganhar um problema articular”.
Entre as vértebras existe um ‘disquinho’que serve para amortecer e dividir o peso, e com os movimentos, esse disco vertebral vai saindo do lugar e é onde surge a hérnia de disco. Dependendo do diagnóstico o animal pode parar de andar de uma hora para outra, alertou o veterinário. O conselho para evitar esse tipo de transtorno reúne três regras básicas: não deixar o animal engordar além do peso normal da raça; não permitir que o cachorro fique pulando da cama para o chão, do chão para a cama, evitar que o cachorro ande por pisos lisos e praticar um exercício físico diário como um passeio de meia hora trotando, para fortalecer a musculatura. “Meia hora de caminhada todos os dias com o cãozinho vai fazer bem para a interação dono-animal e para a musculatura do cachorro” finalizou.
