Brincando e se educando

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Criança adora brincar. E
é importante que, inserida nessa brincadeira, haja alguma forma de
aprendizado. Por isso que pais e professores estão sempre em busca de
atividades educativas para os pequenos.
Pensando nisso, a pedagoga e
psicopedagoga Silvia Marina Guedes dos Reis escreveu o livro
“Movimente-se! Brincadeiras e Jogos para O Desenvolvimento da
Coordenação Motora” (Editora Papirus). O livro, a venda nas livrarias,
traz 43 atividades para crianças até o segundo ano do Ensino
Fundamental. “São atividades que trabalham exclusivamente com o corpo
da criança visando o desenvolvimento da coordenação motora tanto
global, que envolve o corpo como um todo, como a fina, que envolve os
movimentos da mão, algo que é imprescindível para a escrita”, explica a
autora.
Silvia já publicou outros três livros, todos voltados para o
mesmo público. Ela conta que “esse livro surgiu de algumas reflexões
que eu já vinha tendo sobre a necessidade que a criança tem de se
movimentar e que ela se movimente para se desenvolver de forma
harmoniosa versus uma constatação crescente da imobilidade das crianças
em seus lares e escolas. Elas estão cada vez mais sedentárias”.
O
livro traz uma parte teórica, sobre a teoria da psicomotricidade, que
embasou seu estudo, e uma parte prática, com jogos, atividades e
músicas para desenvolver essas habilidades. “A criança pequena conhece
o mundo através do seu corpo. Eu achei que seria uma boa ideia que
primeiro alertasse sobre a importancia do movimento e que também
trouxesse ideias. Eu gosto muito de trazer nos meus livros teoria e
prática”, diz.
Foram 8 meses de pesquisas para selecionar atividades
que trabalhem equilibrio, exploração do espaço, independência dos
movimentos, entre outros. Algumas atividades foram criadas por ela e
outras são mais tradicionais. Em sua maioria, o material necessário é
todo de sucata.
As atividades podem ser feitas tanto nos espaços
abertos das escolas como dentro da sala de aula ou mesmo em casa. “Uma
preocupação minha também é o trabalho através do lúdico, da
brincadeira, senão fica uma coisa muito chata, maçante. A gente brinca,
mas, dentro dessa brincadeira, tem que ter um objetivo. Eu desenvolvo
as habilidades da criança sem que ela tome conhecimento disso”, Silvia
afirma.

silviamgreis@gmail.com

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