Aproveitamos o Dia dos Namorados e o Centenário da Imigração Japonesa e, de maneira breve, contamos três histórias de casais, que vivem em nossa região. Eles nos fazem acreditar que, com amor, apesar das dificuldades, tudo é possível. O casal Celina e Celso é descendente de japoneses. Enquanto que Sílvio e Fernanda e Roberto e Olga, é a miscigenação entre Japão e Brasil.
Celina Yano e Celso Sakamoto
Eram dois amigos descendentes de japoneses que viveram em Presidente Prudente (SP). Anos mais tarde, se separaram e voltaram a se reencontrar na Ceagesp, em São Paulo. Um trabalhava com alimentos e o outro, com flores. Ambos casados e vivendo na Vila Leopoldina com suas respectivas famílias. Um tinha uma filha (Celina), o outro um filho (Celso), ambos solteiros, mas não se conheciam. Os dois estudaram Processamento de Dados no Mackenzie, na mesma época. Quando Celina foi fazer estágio, conheceu Celso e soube que ele morava na Vila Leopoldina. Como ela tinha carro, ofereceu carona. Da amizade, veio o namoro. E quando conheceram as respectivas famílias descobriram a história da amizade dos pais. Estão casados há 18 anos e tem três filhos: duas meninas e um menino e trabalham juntos no Buffet Yano.
Sílvio Katsuragi e Fernanda Katsuragi
Esta história de amor tem como cenário o Mercado da Lapa. Os pais de Sílvio abriram uma peixaria e os de Fernanda, um açougue. A família de Sílvio descende de japoneses enquanto que a família de Fernanda, não. Quando os dois resolveram namorar, a família dele aceitou o relacionamento, mas o pai dela, não. Apesar da resistência, o casal levou o relacionamento adiante. O casamento aconteceu em 1986, depois de seis anos de namoro. Dessa união, nasceram três meninas. Atualmente, o relacionamento com o pai de Fernanda está bem melhor. O casal trabalha junto no Mercado da Lapa, onde tudo começou.
Roberto Alonso e Olga Senaha Alonso
Ambos trabalhavam em uma loja e a eficiência de Olga chamou a atenção de Roberto. Da admiração profissional para o pessoal aconteceu em um curto espaço de tempo. A família de Olga, de descendentes japoneses tradicionais, não aceitou o relacionamento entre eles, não desejavam a miscigenação. Lutando contra esses percalços, o casal manteve o namoro e quando resolveram se casar, ela morou com uma amiga até o casamento que aconteceu em 1967 e dura até hoje. A resistência da família de Olga durou até o nascimento do primogênito, que teve uma vida curta (dois dias). Depois, veio um casal de filhos e hoje, até uma netinha já faz parte da família. Roberto é Diretor Administrativo Financeiro das Faculdades Campos Sales e Olga é dona-de-casa. A determinação do casal é uma prova de que vale a pena lutar pelo amor.