Devolvendo a mobilidade

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Silvio Pacini e uma das próteses fabricadas na loja

Seja por um acidente ou por causa de um problema vascular, perder um membro do corpo é uma experiência complicada para qualquer pessoa. Felizmente, hoje em dia já existem próteses que são capazes de devolver a mobilidade às pessoas. E não prejudicam em nada suas vidas, como é possível ver nos atletas que concorrem em olimpíadas paraolímpicas correndo com próteses. Elas contribuem para que a vida do amputado chegue o mais perto do que era antes.
A Ortopedia Lapa existe há 15 anos no bairro e fabrica próteses tanto para membros superiores (braços) como inferiores (pernas). São usadas peças nacionais ou importadas de países como Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e China, mas a montagem é feita toda na loja e feita de acordo com as necessidades do paciente. Dependendo da tecnologia usada, as próteses variam de preço, começando por volta de R$ 1 mil e podendo custar até R$ 150 mil.
O proprietário Silvio Pacini explica como acontece o primeiro contato. “Ele vem aqui, é feito uma avaliação ou ele traz uma receita médica. Fazemos um exame clínico para ver o tônus muscular, a parte fisiológica da pessoa, o motivo da amputação, e depois indicamos o produto”.
Silvio era dentista e, depois de morar alguns anos em Portugal, resolveu se dedicar a essa área. “Quando voltei, vi alguns amputados, me interessei por essa parte e comecei a me dedicar para que eles pudessem ter uma qualidade de vida superior”, conta ele.
As próteses demoram de 15 a 20 dias para ficarem prontas. Entre os materiais que compõem a prótese, estão resina, silicone, alumínio, titânio entre outros. A durabilidade varia de acordo com o material e o grau de atividade da pessoa.
Silvio faz um acompanhamento com o paciente para que ele saia de lá utilizando bem a prótese. “Demora um tempo para a pessoa se acostumar, e nós vamos fazendo as adaptações para ela. Sempre há uma variação do volume do coto, porque no começo normalmente ele está inchado. Quando ele volta à vida normal, o coto desincha e a prótese fica larga, e aí é preciso trocar o cartucho”, explica.
Em alguns casos, as pessoas podem ter uma vida normal, em que as pessoas nem notam o uso da prótese. “Nós damos os primeiros ensinamentos. E nós estamos sempre abertos para receber os pacientes para qualquer tipo de dúvida, ajustes e manutenção”, diz.

Ortopedia Lapa
Rua Clélia, 1.833, Lapa
Telefone 3294-0166

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