Há 40 anos na Lapa, o Hospital Albert Sabin inaugura UTI com equipamentos da mais alta tecnologia.
O corredor das ruas Gavião Peixoto e Barão de Jundiaí, na Lapa, pode ser descrito como o “corredor da saúde”, dado o grande número de clínicas médicas e odontológicas e laboratórios de análises clínicas que se enfileiram ao longo das duas vias. Entre eles, se destaca o complexo do Hospital Albert Sabin, que se instalou na região na década de 1970.
Hoje um dos mais modernos da zona Oeste da cidade, o Albert Sabin vem passando, desde 2014, por um amplo processo de revitalização, modernização e ampliação que começou pela fachada e se estende por todo centro médico e ala dos apartamentos. Além das instalações, os serviços ficaram mais sofisticados e os pacientes contam, agora, com hotelaria e gastronomia personalizadas.
A nova fase dessa reforma envolve a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em uma primeira etapa, concluída em abril, todo o espaço físico da UTI foi reformado e os equipamentos foram modernizados. Distribuídos por 252 m² de área total – que vão totalizar 461m² quando concluída a 2ª fase da reforma –, os novos leitos contam com toda a estrutura para a supervisão e apoio ao paciente, “Devido ao alto padrão tecnológico de monitoração central, o corpo clínico e enfermagem conseguem acompanhar, em tempo real, sem precisar estar à beira do leito, todas as informações pertinentes à saúde do paciente, favorecendo o tempo de resposta em casos de intercorrências”, afirma Renan Silva, gerente de operações do hospital.
Contando com o que existe de mais moderno em tecnologia, o hospital também investiu em marcas líderes de mercado, como a Dräger. “O equipamento de monitoração de cada leito é totalmente suspenso, com isso, além de facilitar o manuseio, deixa livre toda a área abaixo, proporcionando um asseio mais adequado e rápido”, explica Daniel Lopes, supervisor de engenharia clínica do Albert Sabin.
Outro diferencial da nova UTI, além dos leitos com comandos pneumáticos para peso e demais funções, é a existência de um ponto individual de hemodiálise em cada quarto. “Isso nos possibilita uma melhor circulação em toda a unidade, uma vez que não precisamos passar os tubos pelo chão”, justifica Lopes.
Um importante aspecto buscado pelo Hospital Albert Sabin, na reforma da UTI e em todas as suas áreas, é a humanização hospitalar, que consiste em práticas de empenho máximo para melhorar a experiência do paciente, de modo que seu ponto de vista seja considerado ao longo da estadia no hospital. O engenheiro responsável pela reforma, Gustavo Saguia, explica que toda a reforma buscou essa humanização. “Além das normas básicas, certificadas pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), como cantos arredondados em pias e rodapés para uma melhor higienização, buscamos essencialmente o conforto do paciente”, ressalta. Exemplo disso é o sistema de ar condicionado com controle de renovação de ar individual e comando de intensidade das luzes em cada box. “Tudo foi pensado para tornar a estadia do paciente, geralmente fragilizado, o menos traumática possível, diz Saguia.
Ele adianta que a próxima fase da reforma vai envolver, além da ampliação da UTI, a modernização do centro cirúrgico. (Lucia Oliveira)
Hospital Albert Sabin , Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 123, Lapa , Telefone 3838-4655, www.hasabin.com.br