Podemos cumpri-las

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Podemos cumpri-las

“As promessas são metas de sonhos possíveis de serem realizados.” Falar sobre o assunto já virou lugar-comum.

Mas lugar-comum, também, é que entra ano e sai ano e todos fazemos uma promessa individual para o que chamamos de nova etapa da vida: o Ano Novo. O problema é que boa parte de nós não chega lá. A psicóloga, psicoterapeuta e especialista em psicodrama, Cristine Giorgete Massoni, dá cinco dicas para não quebramos uma promessa:

1. Na promessa a pessoa tem de visualizar o possível. “Não dá para prometer que você vai ser uma princesa.”

2. Não adianta se comprometer com cem promessas. Faça poucas e objetivas, que será mais fácil de concretizá-las. “E uma coisa importante de dizer é que temos de entender que, se buscamos uma mudança, significa que estaremos ganhando uma coisa e perdendo outras. Perder peso, por exemplo, significa que você vai ficar com vontade de comer o que não pode.”

3. Dar o primeiro passo. Não deixar para a “semana que vem”. “Sempre pensar o que posso fazer neste momento para chegar perto do que estou desejando.”

4.  Não querer que o resultado apareça de última hora. “Na história, as grandes conquistas foram construídas ao longo do caminho. Veja o Nelson Mandela. Foi uma luta de vida inteira.”

5.  Reavaliar a promessa sempre. “Você pode querer muito uma coisa naquele momento. Mas tem de pensar se agora a promessa faz sentido.”

As dicas são simples. Porém, por que poucas pessoas conseguem cumprir o que prometeram para benefício delas mesmas? “Isso é cultural para o brasileiro. Ele tem muita dificuldade em se comprometer. Sempre ficamos inseguros em relação ao outro ou acontecimentos externos; se quero comprar um imóvel, pensamos se a construtora vai entregar, se o financiamento vai ser avaliado, a instabilidade da economia; se a pessoa quer uma promoção, não se preocupa só em mostrar seu trabalho, mas no que seus colegas pensam dela”, exemplifica.

A psicóloga atende adolescentes e adultos – em grupos e individual. Em sua rotina – além das sessões comuns para autoconhecimento –, sempre trabalha com metas: ajuda o paciente a estabelecê-las e periodicamente faz um resgate dos acontecimentos do consultado para observar se os objetivos estão em dia ou precisam ser reavaliados. Cristine diz que temos de confiar em nós mesmos, e confiar que as influências externas também podem ser positivas. “O importante é voltar a sonhar. As promessas são metas de sonhos possíveis de serem realizados.” 

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