Se o bebê não vem

0
1296

Os casais que desejam ter filhos muitas vezes se deparam com o problema de infertilidade. A boa notícia é que a medicina atual, nesta área, avançou muito. Feito o diagnóstico, a solução pode ser uma correção nos níveis de hormônios ou de uma cirurgia corretiva.
Segundo os Drs. Rômulo Negrini e Leonardo Valladão, ginecologistas e obstetras com especialização em gravidez de alto risco e medicina fetal, têm consultório na Vila Leopoldina, “dos casos estudados sobre dificuldades para engravidar, os índices são de 40% tanto para homens e mulheres, 15% envolvem o casal e 5% não têm solução”.
É um problema a ser resolvido pelo casal. A mulher tem limitações por conta da idade. O sistema público de saúde limita em 37 ou 38 anos, dependendo do hospital, a idade máxima para que as mulheres possam fazer um tratamento de fertilidade. A rede privada é mais flexível e mulheres na faixa de 44 anos conseguem engravidar, mas “sempre é uma gravidez de risco”, adianta o Dr. Negrini. E o Dr. Valladão lembra que “as chances de êxito para a mulher são proporcionais à idade da paciente. E é um tratamento caro”.
As patologias mais comuns das mulheres estão ligadas às deficiências hormonais. Com uso de medicamentos, a maioria dos problemas é resolvida. Causas caniculares ou alterações intra-uterinas que dificultam a passagem do óvulo, problemas dentro do útero, como mioma ou uma carne esponjosa, são resolvidos com cirurgia.
No caso dos homens, doenças como varicocele representam mais de 30% dos casos de infertilidade. Esterilidadade, ausência de testículo ou a presença de tumores também são outros fatores importantes.
A fertilização in vitro é o procedimento mais utilizado. A inseminação artificial geralmente é indicada para casais com infertilidade masculina. Na inseminação intra-uterina o médico implanta os espermatozóides diretamente no interior do útero através do colo usando um cateter.

COMPARTILHE
Próximo artigoGente 296

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA