Comprando estilo

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A oferta de roupas hoje é farta, tanto em lojas de shopping quanto de rua. Mas o que vale é o tratamento diferenciado que você só encontra numa butique fechada, como é o caso da butique Marli Auriemo. Atendendo mulheres desde 1972, Marli vibra de satisfação e energia ao falar de seu trabalho: “Como cliente, eu gostaria de uma loja como a minha”, diz. E ela sabe o que diz: “Butique fechada geralmente cresce diferente das lojas comuns, porque a publicidade é mais boca a boca ou o modo como a pessoa se veste, que chama atenção. Não se faz propaganda”. Marli diz que “as clientes se tornam amigas fiéis, porque sabem que comprar aqui é diferente de comprar na loja da esquina”.
Mas ela acha que a loja cresceu porque o bairro cresceu. “De 12 anos para cá isso aqui cresceu muito e para mim foi ótimo, porque eu me destaquei mais. Foi muito bom o bairro crescer”, ela afirma. Grande parte de sua clientela é do bairro, mas também tem gente de Alphaville, Valinhos, Sorocaba, de outros Estados e algumas até morando no exterior, “mas quando vem para cá passam aqui”, garante.
Ela e as filhas conhecem as clientes pelo nome, conhecem seus gostos e preferências. Na dúvida, elas também orientam o que fica melhor na pessoa. “Viro uma terapeuta, psicóloga, falo de filhos, remédios, maridos, tem assunto para todo hora”, diz Marli.
“A mulher brasileira está mais consciente, ela pensa antes de comprar, recicla, o dinheiro está mais difícil de ganhar”, filosofa ela. E continua: “E com as estações do ano tão variadas, hoje uma loja tem que ter blusa de alça no inverno e no verão tem que ter casaco. Antes tínhamos três guarda-roupas: um para de manhã, outro para a tarde e outro para a noite”. Sua loja é multimarcas, tem do jeans à moda festa, inclusive sapatos e acessórios. Ela trabalha com tamanho até 48 e alguns números um pouco maiores: “Temos várias confecções bem legais que trabalham com números maiores”, avisa.

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