Rótulos e seus mistérios

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Foto: Gerson Azevedo

Gerson Azevedo
Dra Angelica Rouffiac, lembra que é preciso ler os rótulos dos alimentos

Todo produto alimentício tem informações nutricionais e dos ingredientes do alimento. Você sabe o que isso significa?

Para saber mais, entrevistamos as nutricionistas Erika Toassa e Angelica Rouffiac. A Dra. Erika, da Clínica Cronus é mestre em nutrição aplicada e doutora em nutrição em saúde pública e tem consultório na Vila Leopoldina. E do mesmo bairro, a Dra. Angelica Rouffiac, formada em farmácia e nutrição com especialidade em nutrição clínica e fitoterapia.

Angelica destaca que é “importante ler as informações prestadas pelo fabricante para saber o que estamos consumindo”. Erika, por sua vez, lembra que “No Brasil, a rotulagem é obrigatória desde 2003 de acordo com a resolução RDC 360/03 da Anvisa para alimentos embalados, exceto águas minerais, bebidas alcoólicas, especiarias, vinagres, sal, café, erva mate e chá”.

Dra. Erika , em seu consultório na Vila Leopoldina (Foto/Divulgação)

As profissionais são unânimes em ressaltar que ler os rótulos dos alimentos processados é fundamental. Principalmente para pessoas que têm restrições alimentares a lactose, cilíacos que têm intolerância a glúten, diabéticos que devem evitar o consumo de carboidratos de rápida absorção (açúcar refinado, pão de farinha branca, biscoitos). “Os hipertensos”, explica Erika “precisam estar atentos a quantidade de sódio presente nos alimentos entre outros ingredientes”.

As tabelas de informação nutricional – geralmente em letras minúsculas, contêm as informações das restrições citadas acima e do percentual que cada porção de alimentos representa no consumo diária de um adulto, 2.000 kcal.

Angelica ensina que na lista de ingredientes, os itens aparecem em ordem de maior quantidade. Em um rótulo de achocolatado, por exemplo, consta “açúcar, cacau, extrato de mate de cevada…”.

Erika recomenda que “devemos evitar o consumo frequente de alimentos com alto teor de açúcares e gorduras do tipo saturadas e gorduras trans e os que são pobres em vitaminas e minerais”. Por outro lado, a nutricionista lembra que “o azeite, fonte de ácido oléico (ômega 9) contribui para a redução do LDL colesterol e aumento do HDL. E quanto menor for a acidez do azeite, melhor será a qualidade do produto”, diz.

Prefira alimentos naturais, sugere Angelica: “e na hora de montar o prato, divida o espaço com vegetais e folhas e outra metade com carboidratos, proteínas vegetais e proteína animal”. É a receita para uma refeição ideal.

Dra. Angelica Rouffiac (CRN3 42854), Rua Nanuque, 291, Vila Leopoldina, Telefone 3432-5251, www.odontologiaenutricao.com.br

Dra. Erika Christiane Toassa (CRN3 21272), Av. Imperatriz Leopoldina, 1.248, sala 407, Telefone 3641-5009, www.clinicacronus.com.br

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