O virtuose do violino

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O violinista Marcelo Schneider

Instrumento de som característico, o violino está presente nas grandes orquestras sinfônicas e se populariza em outras formações musicais e nos mais diferentes estilos.
“A forma do violino como conhecemos hoje tem origem na segunda metade do século 17, em Cremona, na Itália. Isso graças ao desenvolvimento da luthieria (arte da construção de instrumentos musicais)”, ensina Marcelo Schneider, violinista, regente e professor que fez do violino sua carreira e é morador da Lapa desde o ano passado.
A música entrou na vida deste gaúcho de Porto Alegre no outro extremo do Brasil. “Morava com a família em Fortaleza (CE) e tinha um amigo que estudava violino em um projeto musical. Ingressei no projeto e não parei mais”, conta ele que também toca viola, baixo e cello.
Schneider, como é mais conhecido, é formado como arte-educador pela Faculdade de Arte Santa Marcelina e em regência pela Unesp. Participou de inúmeros festivais e fez parte de orquestras sinfônicas em Fortaleza, do Sesc-SP e da Sinfônica Jovem. Foi regente por seis anos no Projeto Guri e por 13 anos do Coral da Perfect Liberty. Atualmente leciona na Escola Municipal de Música de São Paulo e desenvolve pesquisa em educação musical.
Participou da gravação de mais de 14 CDs de artistas como Jonhy Alf, Rômulo Arantes, João Vilarim e Elton Ribeiro, seu parceiro em algumas composições, e outros. Em shows pelo Brasil acompanhou artistas como Henrique Zarat, Rubens Vera e Alberto Apache.
Schneider faz apresentações em eventos empresariais e em casamentos. “As noivas, além da Marcha Nupcial, pedem músicas que estão fazendo sucesso no momento. As empresas pedem um repertório variado. Antes de cada evento, combino o repertório com o contratante. O violino torna o evento ou a cerimônia mais elegante”, diz o músico.
Ensinar é outra atividade que Schneider gosta muito. “Para os alunos novatos, em poucas aulas, eles conseguem tocar algumas músicas. Tenho alunos que estão mais adiantados e precisam melhorar técnica e alguns deles já fazem parte de orquestras”, ele finaliza.

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