Enfrente o sol|sem medo

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A dermatologista Gisele M. Toraro

O sol tem demonstrado estar impiedoso com quem não cuida da pele. A radiação ultravioleta natural, proveniente do sol, é a maior vilã da doença. Dos tumores diagnosticados todos os anos no País, 25% são câncer de pele, entre malignos e não malignos. Por isso a importância de tomar sol nas horas certas e de usar um protetor com Fator de Proteção Solar (FPS) adequado ao seu tom de pele.
A dermatologista Gisele Marino Toraro explica: “Nos dias de hoje, é difícil imaginar o mundo sem Fator de Proteção Solar, ele funciona muito”.
Antigamente, os bronzeadores eram vendidos como perfumaria e, hoje, a indústria cosmética está muito desenvolvida. Atualmente, os lançamentos são cuidadosos, as advertências dão mais orientação do uso do produto. “Existe o risco de a pessoa achar que está 100% protegida quando passa o protetor solar, mas isso não é verdade: existe um mínimo de radiação que você consegue captar mesmo usando filtro solar”, diz a médica.
Se você não tem certeza do seu tipo de pele, é importante consultar um dermatologista antes de sair comprando qualquer protetor solar. É ele que pode determinar com precisão o FPS mais adequado ao seu fototipo. Existem seis tipos de fototipos: o 1 é aquela pele branca que bastam 5 minutos de sol, ela fica vermelha e não bronzeia. Pessoas assim são grandes candidatas a câncer de pele e deveriam evitar os horários de pico de sol. Fototipo 2 é aquele branco que com um pouquinho de esforço consegue se bronzear. Fototipo 3 já são brancos que conseguem se bronzear. Fototipo 4 e 5 são os morenos claros e morenos, e fototipo 6 são os negros.
“Recomendo FPS 20 em alguns casos ou para inverno, mas FPS 30, 45, 50, 60 ou mais são os mais recomendados, principalmente na primavera e no verão”, indica. E Dra. Gisela lembra que “de FPS 30 para 100 aumenta um pouco, não significa que aumentou 70 vezes, talvez um terço, o que é muito para quem é propenso a câncer de pele”. Filtros de proteção solar mais altos são mais densos, mesmo assim, a cada duas horas é recomendável reaplicar o produto.
É importante considerar também que o corpo precisa de Vitamina D, para o desenvolvimento ósseo e a função cerebral, por isso é necessário tomar sol nas horas certas: antes das 10h e após às 16h (atenção ao horário de verão). “Eu indico uns 10 minutos por dia, no máximo, nos horários permitidos, pra ficar no sol sem proteção”, diz.

Dra. Gisele Maria Marino Toraro
R. Schilling, 413, conj. 507, Vila Leopoldina
Telefone 3645-1828

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