Campeão de boliche

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Aos quatro anos de idade ele e o irmão acompanhavam os pais no boliche. Hoje, aos 32 anos, ele já perdeu a conta de quantos campeonatos ganhou. Sua história vitoriosa fez de Igor Pizzoli um dos jogadores da Seleção Brasileira de Boliche.
“Quando eu tinha dez anos, minha família foi aos Estados Unidos e minha mãe me deu de presente uma bola de boliche. Aí eu comecei a jogar, mas até 1994 eu só brincava, pensava em futebol, brincar na rua. Em 1995, comecei a jogar pra treinar e participei do primeiro campeonato brasileiro juvenil”, relembra Igor. Em 1996, ganhou um torneio em Brasília, o primeiro que ele jogava fora de São Paulo. O técnico da Confederação Brasileira estava assistindo e não deu outra: Igor acabou sendo convocado para jogar o Torneio das Américas, em Miami.
Na Seleção Juvenil, ele ficou de 1996 até 2002. Durante quatro anos foi o primeiro do ranking juvenil brasileiro, ganhando todos os torneios nacionais, e um internacional, em 1996, o Campeonato Sul-Americano. Ele lembra com carinho o 3º lugar no Campeonato Pan-Americano Juvenil por equipes, que foi na Guatemala, e um 4º lugar com a Seleção Brasileira no Mundial Juvenil de 2000. Agora Igor integra a categoria adulto. Em agosto passado, ele esteve na Alemanha para um campeonato adulto, mas o Brasil, sem patrocínio, foi mais para marcar presença e aprender.
Para quem jogar boliche, Igor dá algumas dicas: “É só começar a frequentar um boliche e se afiliar a algum clube. Um jogador tem que ser tranquilo, se for muito estressado, não consegue concentração. Tem que ter determinação pra conseguir jogar”, diz. Lembra que, depois do golfe, o boliche é um dos esportes que mais requer técnica: “Pra chegar a um nível legal são três a quatro anos treinando”. Hoje Igor joga pelo Esporte Clube Pinheiros, que paga o treino e as inscrições dos torneios.
O objetivo do boliche é derrubar os pinos na primeira bola, que se chama strike. São dez jogadas com direito a duas bolas por jogada e, na última, tem direito a uma bola extra. “É preciso controlar a adrenalina, principalmente quando a gente ganha várias vezes seguidas, aí é preciso concentração”, avisa.
Morador do bairro, toda quarta e quinta ele joga no Planet Bowling, na Lapa, que ele considera um dos melhores da cidade. (SG)

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