Janeiro é mês de recuperar as energias para encarar o novo período que se inicia. Uma boa sugestão é relaxar, fazendo uma bela massagem. A novidade, na Vila Leopoldina, é a Bamboo Therapy’s, oferecida no instituto de estética Apricot.
O bambu tem a energia das sensações, da prosperidade, do vento. Colhido na lua minguante, é cortado, lixado, higienizado, seco e esterilizado em estufa. Depois, é polido até atingir uma textura lisa e uniforme. Como desliza facilmente pela pele, faz com que a pessoa relaxe profundamente, oxigenando os tecidos e drenando pontos que retém líquidos, má circulação e energia estagnada.
Raquel Capelato, esteticista com 10 anos de experiência e responsável técnica do Apricot, explica que são três tamanhos de bambus usados para modelar. Os maiores são aplicados nas costas, glúteos, coxas e regiões onde é preciso se colocar um pouco mais de força, como a região do pescoço e dos ombros. “Esta região geralmente é sobrecarregada, principalmente quando a pessoa fica no computador, com postura incorreta. Quando a pessoa está deitada, solta o corpo e consigo alongar o músculo”, explica Raquel. Já o bambu intermediário, mais largo e um pouco mais grosso do que o longo, é usado em regiões do corpo mais estreitas, onde há necessidade de se proteger os ossos, como nos braços, nas mãos e dedos. E o bambu estreito é usado para comprimir e descomprimir pontos de energéticos e de tensão.
Tanto na modelagem quanto no relaxamento, o atrito do bambu, segundo Raquel, é diferente do atrito das mãos. “Quando massageio uma pessoa, a minha mão recebe um pouco do peso dela. Já o bambu reflete o músculo, ou seja, há uma força maior sendo sentida”. Ela acrescenta que o profissional tem que estar preparado para aplicar a técnica, com postura correta e sem estar fisicamente desgastado. “Além disso, o profissional tem que conhecer anatomia para não machucar ligamentos, por exemplo”.
A Bamboo Therapy’s dura cerca de 1h30 e custa 65 reais cada sessão. Preços especiais para pacotes e pagamento à vista.
