Prevenção masculina

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A saúde do homem é um tabu na sociedade. Independentemente do nível social, ainda existem barreiras a serem vencidas. Um exemplo disso é o exame de toque retal, fundamental na prevenção de alterações prostáticas.
De acordo com o médico urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia, Heitor Buzzoni, sua atividade é especializada em estudar o aparelho urinário de ambos os sexos: rim, ureter, bexiga e o aparelho genital masculino. Quanto à próstata, assim como a mulher faz exames preventivos de câncer do colo do útero e de mama, todo o homem, a partir dos 40 anos de idade, também deve fazer um exame de rotina a cada ano.
O médico adverte que 100% da população masculina com mais de 60 anos terá uma hipertrofia prostática benigna, ou seja, um aumento do tamanho da próstata. Destes, 10% desenvolverá um tumor de próstata cujos primeiros sintomas são urgência urinária, dificuldades de iniciar o primeiro jato, jato fraco ou com gotejamento.
Hoje, este câncer é perfeitamente tratável e curável, desde que diagnosticado precocemente por meio de ultrassom e exames de sangue (PSA), urina e toque, este fundamental. “Os homens têm medo disso. É um tabu que precisa ser quebrado. Este exame é muito importante porque o tumor nasce na periferia. Muitas vezes ainda não alterou o PSA e nem a imagem do ultrassom e já no primeiro exame de toque se diagnostica um nódulo”, explica, ressaltando: “Sem um diagnóstico precoce em seis meses ele se torna fulminante. Gera metástase e se espalha por todos os órgãos, ossos e até calota craniana”.
Outro assunto pertinente à saúde do homem é a disfunção erétil. Buzzoni explica que assim como na mulher existe a menopausa, no homem existe andropausa. A partir dos 40 anos o homem perde 1% de testosterona por ano. Essa perda interfere na libido, na massa muscular e no mecanismo de ereção.”Entre as causas orgânicas a diabete é altamente prevalente, assim como aumento de colesterol, uso de medicamentos, tabagismo e alcoolismo”.
Para o urologista, nada impede que se tenha uma vida sexual ativa até os 100 anos, desde que não haja nenhuma doença ou a trate adequadamente com estes novos remédios que estão no mercado e são altamente eficazes”, concluindo que é muito simples se prevenir, basta deixar o preconceito de lado.

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